Vou me matar amanhã
Oh tu que fazes da vida, você ser dormente,
Regrado, doutrinado e escravo, o que você é?
Quando você se perdeu?
Da coisa mais óbvia é enxergasse, porém estás cego de si mesmo.
Preso ao mundo sujo, a meras satisfações e contratos invisíveis.
Você nega suas paixões e desejos, para viver nas correntes da sociedade.
Óh tu ser desprezível, que se mata todos os dias.
Corres logo para cá, para a desgraça alheia, para conforto a o da dor do outro, mas é você que esta quase morto.
Está tão preso em suas algemas, em um quarto escuro em qualquer canto do mundo.
Me digas a ultima vez que sentiu o sol ou se molhou na chuva, me diga a ultima vez que amou alguém, amou sem esperar nada em troca.
Está ai por quê?
Quem te prendestes?
A não ser a si mesmo.
Uma vida vazia.
Um casamento falido.
Um emprego que te mata por dentro.
Uma babilônia fétida.
Você culpa os outros pelos seus descontentamentos, mas esta contigo, criatura, a chave da libertação.
Liberte-se, por que morrer é questão de tempo.