À bandeira

À bandeira juro lealdade

Mesmo nos mais atrozes crimes

De corrupção.

À bandeira juro amor

Perante os deuses da hipocrisia

Os vermes do corpo putrefato

Que jaz ao solo com tanta agonia.

À bandeira acendo vela

Faço sentinela

Mas me ponho a chorar todos os dias.

Não somente à bandeira é que repito

Repito aos homens de branco:

Olhem pela bandeira, pela pátria que os pariu

-Uma mãe que se destruiu

Ao por um filho sem pai pelo mundo-.

Vai, bandeira, trêmula com os ventos

Os ventos que sopram só para ti

Sois livre ao sol e chuva

Que nas manhãs renasce e

Nas noites mais escuras encontra esperança.

Sente que na paz há mãos

que te balançam sem ideologia.

Sente que nas lutas tuas mãos seguram esse povo

Sedentos de compaixão.

À bandeira sempre haverá outro dia…

Outros dias…

Gabriel Meira
Enviado por Gabriel Meira em 22/02/2019
Reeditado em 18/08/2019
Código do texto: T6581810
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