Não tem Nome
A rua na espreita do passo,
do grito abafado,
do tombo do que vai dopado
da falta de sonho.
A rua estreita, insone,
incólume.
Mais larga que o sono,
à cabeceira do solo,
dorme vazia nos olhos
do que não tem nome.
A rua na espreita do passo,
do grito abafado,
do tombo do que vai dopado
da falta de sonho.
A rua estreita, insone,
incólume.
Mais larga que o sono,
à cabeceira do solo,
dorme vazia nos olhos
do que não tem nome.