Menino

Nasci, mas não gostaria de ser fênix na vida real,

Permanecer apenas no tempo determinado por Deus

Ser quem e como sou em qualquer hierarquia

De sorriso aberto, porém, verdade verdadeira.

O sonho sonhado dos desatentos, inocentes

E desatinados, alheios a qualquer desavença

Do mundo plural, ser igual à andorinha voando o mar

Na busca tranquila e segura de onde pousar.

E neste chão de fogo ser o mar contra a chama

Arrastar o combustível incendiário e destruí-lo

Distante do povo e de público decretar seu fim.

E não precisar repetir:

“... Liberdade, liberdade abra as asas sobre nós...”.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 29/07/2019
Reeditado em 29/07/2019
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