Um quase assalto
Foi em fevereiro de 2018.
Saindo de ouro preto às 23h00min,
Com o intuito de visitar a minha tia
Passei por ouro branco, lafaiete e barbacena...
Chegando na rodoviária novo rio, no Rio de Janeiro
Fui recebido pelo sr Flávio, marido da minha tia
Depois dos cumprimentos, nos dirigimos
Ao ponto de ônibus que fica próximo.
Num dado momento, um cara de jaqueta e touca,
Apareceu naquele escuro, com a mão no bolso,
Como se fosse sacar uma arma,
e, apreensivo foi logo me pedindo 50 centavos,
Caso eu não desse ele levaria a minha bolsa.
Na mesma hora, falei que não tinha jeito.
Seu Flávio e um senhor desconhecido
Pediram para que ele nos deixasse.
Ele, o cara, ainda insistiu, mas quando viu
Que não obteria êxito foi embora.
Já mais tranquilos, eu e seu Flávio pegamos
O ônibus rumo a campo grande.
Depois disso, cheguei a conclusão :
"A nossa maior segurança é Deus,
Pois quase eu ia sendo assaltado,
Logo na primeira visita que eu ia fazer
A minha tia no rio de janeiro!"
Lançado na coletânea XIV anelca em prosa e verso.