ESTADO SUBJETIVO

O frio congela o sangue

Que já não circula nas veias.

O corpo enrijece e fica roxo.

No cérebro tanta inteligência

É destruída pela falta de oxigênio.

Tantos sonhos, tantos desejos,

Todos perdidos, não se sabe onde...

O corpo para o pó volta;

Mas, e os sentimentos,

Os conhecimentos, as lembranças,

Os desejos, em suma,

O interior do sujeito,

Pra onde tudo isso vai...

Simplesmente é perdido,

É destruído. Como assim!

Então é por isso

Que cultuamos o corpo;

Porque a esse, sabe-se o destino.

O levamos para a terra

Para que misturado à ela

Volte ao estado inicial...

Como seria bom fazer o mesmo

Com o interior do sujeito.

Dar uma continuidade

Torna-lo eterno, como o corpo;

Que no sepulcro alimenta o inseto

Que aduba a terra

E alimenta o fruto da árvore.

Também o espírito, que dado pelo Pai,

Retorna à Ele, ou aguarda o julgamento.

Assim também deveria ser

Com aquilo que somos

Em nosso estado subjetivo na sociedade...

PEREZ SEREZEIRO

jrpmserezeiro@gmail.com

(Bíblia Sagrada - João Ferreira de Almeida)

Isaías 26:14

"Morrendo eles, ... e apagaste toda a sua memória."

Perez Serezeiro
Enviado por Perez Serezeiro em 30/01/2020
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