Poética & Anarquia

Poética & Anarquia

Os porcos fardados estão marchando pelas ruas

Com as suas botas sujas de sangue

Seguindo as Ordens de um Capitão

Que jurou levar ao povo a paz e o amor cristão

Mas há uma intrínseca necessidade de revolução

Nas almas daqueles que por instinto

Negam os Deuses e as Autoridades

Era possível escutar ao longe os gritos ardentes

De um Poeta enforcado

Em plena praça principal

- Matem os Militares

Na frente dos seus próprios filhos

Até que o sangue das suas ideologias

Afogue no mais terrível tormento

Cada um dos seus seguidores

- Hoje é o dia no qual lúcifer

Proclamara o seu lugar nos céus

Reúnam-se em coletivos!

Matem Padres e Pastores

Espalhem as tripas dos porcos

Até que não haja nenhum homem fardado de pé;

Nestes versos não há Poesia

Somente uma canção de Anarquia

Não temam o Diabo

Pois hoje ele é o seu melhor amigo

Mesmo os oprimidos

Serão capazes de lutar

Que a música que eu ouço ao longe

Sejam as trombetas do apocalipse

O Porcos marcham nas ruas

Com as suas botas sujas de sangue;

Torturam estudantes e matam manifestantes

Enquanto são aplaudidos por um bando de ignorantes

Que os nossos atos de revolução

Jamais sejam esquecidos

Avancem em direção as tropa de choque

E matem cada homem fardado que virem

Diante dos seus olhos cheios de fúria

Não temam a morte

Ou a fúria dos Deuses

Temam a escravidão

E lutem para que exista liberdade;

‘’ Nas poéticas desta canção

Como nas revoluções de outrora

Deixaremos nossa marca na história

Com o sangue de Padres e Pastores

Fundaremos uma nova religião

Sobre os restos podres dos Militares que matamos

Dançaremos uma nova canção

De oferenda oferecemos a cabeça do capitão

Ah nossa Deusa anarquista que inspirou essa canção’’

- Não temam as autoridades

Pois eles são os porcos

Que servem a nossa comida

Profanem as suas igrejas

Desobedeçam as suas regras ou leis impostas

E matem!

Repito que matem!

Qualquer homem que ouse roubar a sua liberdade

‘’ Pois o preço da liberdade,

É o custo da vida daqueles que se opõe a ela’’

Há um Diabo adormecido em cada um de nós

Cante a ele uma canção

E ele entregará o mundo diante dos seus pés

- Gerson De Rodrigues

Gerson De Rodrigues
Enviado por Gerson De Rodrigues em 19/02/2020
Código do texto: T6869965
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