Alheio

Como não ficar

Boba só de te olhar,

Me atrapalho como

O teu jeito doce de me

Encarar não sei como

Me comportar.

Como eu fui

Boba de me apaixonar

Por um simples olhar

Meu coração anseia feito

Louca por te ver de novo

Nem que seja por um minuto .

Sei que não posso

Ser atrevida nem atirada

E vergonhoso lembrar que

Esse coração já tem dona.

O que posso fazer

Para não sentir o que eu sinto

Quando te vejo com ela.

O meu coração pula

Quando estas perto de mim,Tenho que fechar logo

As portas do meu coração

Para ele não saltar.

Sei que e pecado

Cobiçar o homem alheio

Mais forte que tudo não

Quero só por prazer e nem

Querer por querer

Meu Deus me desculpa

Mais eu também amo este

Homem que domina o meu ser.

Não quero saber o que a sociedade

Vai falar será que eu não posso

Sentir amor um sentimento tão forte

Que não escolhemos por quem vamos

Nos apaixonar.

Dos outros eu não quero saber

Eu não vivo da aprovação de ninguém

Eu não escolhe me amar ele nem procurei

Mais encontrei esse amor.

Todos vão criticar

Mais saiba de uma coisa

Ninguém e melhor quem ninguém .

Vou errar quantas vezes

For necessário e como os erros

Que a gente se fortalece.

Se amar o alheio

For um erro quero errar

Milhões de vezes

Eu amo com doçura este

Homem com delicadeza .

Meu homem

Negro meu verso

No verso dos meus poemas

Meu amor proibido

Como quero gritar para

Os quatros ventos esse amor

Mais essa sociedade hipócrita seria

A primeira a nos julgar e condenar .

Vou viver esse amor no silêncio .

Mas porque que eu "A outra " tenho que

Desistir do homem que amo.

Amor proibido não existe,

Aprendi que o amor e livre

E capaz de grandes reviravoltas.

Poetisa Kiôca
Enviado por Poetisa Kiôca em 23/07/2020
Reeditado em 23/07/2020
Código do texto: T7014240
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