Preto e Branco

Seus passos se confundem

Com a cor crepuscular

Leveza dos potes, sobre suas cabeças

E o peso de suas almas

Através de suas histórias

São formas, tintas, mulheres,

Traços, pingos, sol.

Gemidos contorcidos,

Silêncios gritados.

São verdades mentirosas,

Um pouco de tanto.

Não sei mais o que vejo.

A alvura sólida

Que ostenta seus caminhos.

Não ri, não chora, nem vive.

O comum desdém,

De uma parede branca,

Escrava das negras,

Pinceladas sobre a tela.