Marcando a derme

Na calada da noite,

Somos todos iguais.

A escuridão –

A maldição.

Encobre as marcas,

Derrubando cercas.

As cicatrizes –

Sem diretrizes.

Os tons de peles,

E seus deslizes.

Vislumbre revele,

Invisíveis açoites.

Somos pessoas normais,

Agindo com raiva.

Desejando a sobrevivência,

Um país omisso –

Sem compromisso.

Aos menos favorecidos,

Demonstra a incompetência.

Por liberdade, a ânsia.

Degenerados e iguais,

Aguardando a dádiva.

Não me venha falar:

De igualdade –

Não o que sinto na carne.

Quero gritar:

Por liberdade –

Marcando a derme.

Políticos –

Ricos –

Piores do que animais.

Enquanto definham –

Os pobres mortais!

Favorecidos –

Da burguesia.

Atropelados –

Pela hipocrisia.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 30/10/2020
Código do texto: T7099725
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