Abraços sem laços

Nascidos ao vento.

Jogados ao relento.

Sem forração ao nascer

Sem lugar para morrer.

Sem reta,

nem meta...

voeja o cidadão.

Futuro incerto

nas abas do patrão.

Letramento subtraído,

corpo solto ...

na escuridão.

Sem horizonte,

olhares

perdidos nas curvas

da perversa incompletude.

Ponto de inflexão

goteja na escuridão.

Dialética garatuja

semeada na emoção.

Abraços...

sem laços.

Sorrisos para a Eleição!

zaciss
Enviado por zaciss em 07/11/2020
Reeditado em 07/11/2020
Código do texto: T7105981
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