Facas...

Facas...

Brancas...

Corte...

E morte...

Na vida...

A cada cortada...

Uma nova cantada...

Laminas que são minas...

Da injustiça...

No espancamento da autoridade...

Vem acompanhado de uma farda...

De incerteza...

Que somos realmente iguais...

Sangue derramado...

Arrancado e apreciado...

Facas urbanas...

Chamam macas suburbanas...

Facas que tricotam a carne...

Não são bisturis...

Mas nas mãos do guri na praça...

Deixam por um triz a operação de alguma graça...

Facas usadas como armas...

Por almas “pacas” de amarras...

E parcas de alguma calma...

zaccaz
Enviado por zaccaz em 03/12/2020
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