DESPERDÍCIO
Seria intenso nosso tempo caso soubéssemos usa-lo
Nessa areia movediça meus pés se afundaram
Paralisado em meu lar estão meus alvos
Por um sistema nos tornamos escravos.
Eu vi o desperdício de tempo e espaço
Meus talentos em mim foram incutados
Nada como antes talvez mais trágico
Quantas vezes reneguei meus atos.
Sim na ampulheta cada grão cai
Nois somos essa areia que se esvai
Nada como antes talvez mais trágico
Minha voz refere-se a atos.
Desperdício quando olho pela janela da alma
Desperdício quando vejo rebanhos de cabras
Desperdício quando idealizo minhas ideias fanáticas
Já á algum indício de que com pouco perco a calma.
Quero a simplicidade que por aqui falta
A matéria tranquiliza sua cabeça opaca
Somos oque nos permitem ser
Nos rebaixaram para impedir de ver
Nossa essência.
Há desperdício em sua prepotência
Há algo em sua crença
Olhos abertos para que não adormeça
Erga a cabeça e não se queixas.
Espero que veja a parti de agora
Que somos uma existência um tanto medonha
Aplaudimos a cegueira de nossa memória
Memória está que em vivos já pode-Se dizer póstuma.
Desperdício.….