Vida ao Caos

Por que você se diverte com tanta gente

“metida a besta” transitando na vida?

Se sua cara também é de palhaço, ou

às vezes, de fantoche no “circo mundo”.

Entre mudos e conformistas, as ruas

ensanguentadas à violência

exibe o filme da vez: barbaridade

versos impunidade!

Sinta as caras tão tristes, e os vampiros

rindo sozinhos da situação!

Que dirá entre asilos tradicionais e

casas de políticos insanos, hipócritas?

Que fará entre bichos no pântano cinzento?

Na selva não há abrigo seguro,

tudo é naturalmente perigoso.

Se pedir para partir não sairá

de dentro do caos, do poço...

se suplicar para ir embora não

ficará distante de tudo.

A marca é uma cicatriz que não

se cobre nem com as palavras

mais ternas, só cabe ao

tempo curar a ferida.

O caminho que a leva embora,

será o mesmo que a conduz

ao que sonha? Se a casa que almeja

já não mora mais a alegria, ou os belos

dias de domingo, tampouco a senhora elegância!

A força que a incita para desistir, gentileza, é a mesma face que a faz lutar por um espaço neste hospício de universos loucos, onde a paz jamais existiu, mas aparências aos ecos dos hábitos tradicionais daqueles que impõem a situação.

Rama Amaral
Enviado por Rama Amaral em 23/01/2021
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