(DES)ordem Nacional...

Na rima desvairada o sobre-passo

Retarda a alma “dejá” desacordada,

Se há alguma crença que faça sentido,

Onde esta escondida, maquilada a (tão desejada) esperança?

Em cada cólera de tua melancolia?

Na Ordem das cabeças ensangüentadas,

Espetadas em lanças nas extensões do oceano?

Ou na fome de meus irmãos?

Na minha guerra ninguém sabe qual posição deve-se assumir,

Não há inimigos... o Sistema atual é....Democrático!

Onde mora meu herói político?

Imerso na cultura do bom-mocismo,

Que circula pelas ruas, no sorriso (no mínimo hipócrita)

Do homem, o animal que se cala?

A privatização de tuas idéias hoje... É Publica!

O direito é da maioria dominante, Da grande massa americanizada,

Da elite economista e “vencedora”, e teu direito é escolher,

Optar pelo que é melhor para o Primeiro mundo nacional.

VIVA!!!!A nacionalização do grito entalado,

Enlatado por alguma ONG nas extremidades do Sertão.

Toda essa convenção é como um jogo de cartas,

Difícil de entender, mais fácil é se acomodar...

Me incomodar. Se no progresso de minha ordem

Não perambula a Tirania, como explicar a desigualdade

E a injustiça encoberta pela mídia efusiva que preserva teu sono?

...

Enquanto isso minha voz, vazia e gélida

Cala minha alma adormecida

Pelo descaso de tuas antagônicas palavras

Que teimam em te contradizer.

Pobres homens, meus irmãos...

Insistem em enganar o dia para sobreviver,

Em fantasiar o óbito coletivo para não adolescer.

Vamos todos, na antemão do céu,

Circulando pela contramão da vida.

A história sempre cobra o Seu preço,

O fato é que...

NEM

SEMPRE

É

VOCÊ

QUEM

PAGA COM

A VIDA...

Rafaela Rezende
Enviado por Rafaela Rezende em 09/11/2007
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