O VIRUS da falta da empatia..

Políticos que não entendem de empatia
Humilham a população com a falta de garantia
Quando sugerem protocolos há muito vencidos
Somos na cara escarrados por estes bandidos


Usam suas canetas para nos deixar sem opção
E voltarmos ao matadouro por medo de demissão
O álcool em gel deveria lavar seus pensamentos obscenos
Pela falta de empatia nos infectam com seus venenos


Se aproxima a eleição e o vírus some como por encanto
Viram bonzinhos, solidários, viram santos
E quando tudo retorna ao normal
A corrupção também, porque lhes é natural


Partidos políticos que se tornaram quadrilhas
Assaltaram o país com as suas retóricas e cartilhas
Ludibriando um povo já cansado de chorar
Nas mãos de bandidos que só fazem roubar


Sapateiam em cima dos falecidos
Que hoje descansam pelo vírus não terem vencido
E essa raça maldita que hoje se assenta no poder
Vão ainda de seus próprios frutos colher


Eles mesmos são os vírus e os parasitas
Quando nos forçam a aceitar decretos e leis malditas
Com a intenção clara de ver um povo inteiro no calabouço
Quem sabe para sobrar mais dinheiro em seus bolsos


E o mundo hoje chora a perda de tanta gente
Entes queridos que a falta hoje se sente
Mas o amaldiçoado dinheiro e o poder
Ainda os farão no fogo do inferno arder


Pela incompetência e falta de talento
Não negociaram o remédio a tempo
O tempo implacável não perdoou
E como consequência, a muitos levou


Mas retornaremos sim, mesmo nos sentindo perdidos
Sem os protocolos que nos foram um dia prometidos
Porque o povo brasileiro é valente e nunca desiste
Mesmo desapontado, mesmo enganado, mesmo triste!


(Paulo Eduardo)
Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 11/08/2021
Reeditado em 11/08/2021
Código do texto: T7318843
Classificação de conteúdo: seguro