Maputo

"Bora falar de nossos movimentos

Passos calçados nesse pavimento

De falsas ideias e falta de senso

Suas rimas fracas se perdem no vento

Um dedo na venta não me intimida

Filho de Xangô, a guerra me instiga

No ventre da terra minha mãe respira

Me deram a miséria, devolvi; rebeldia

Cê fala de classe

De corre, de luta

Cê passa de fase

E logo se muda

Cê anda de nave

Camisa da “azurra”

Cê esquece da parte

Que o Rap é rua

Ancestralidade, cê tira de moda

Se acha na roda, se perde nas grife

Canta a favela, mas sonha com Europa

Não sabe qual é a capital de Moçambique?"