ROLAM AS PEDRAS

Custou-me caro o “barato” de teu efeito

Julgava-me senhor do meu destino

E entre tantos desatinos

Tive os sonhos desfeitos.

Foi um contato ligeiro

Segundos de alucinação e euforia

Uma aliança que o prazer garantia

Num mundo deslumbrante e traiçoeiro.

Aprisionei-me numa redoma de pedras

Razão devastadora de minha queda

Aos umbrais da dor.

No mesmo chão do meu tropeço

Volto ao fim da fila para outro recomeço

Dando à vida mais valor.

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 19/09/2021
Código do texto: T7345840
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