POEMA QUANTIFICADO

POEMA QUANTIFICADO

O quantificar da alegría,

Aproxima-se do transportar,

Para subir em santidade.

O habitar, aberto ao comércio,

Compara-se à unicidade,

Pela entrada da magia.

Dimensões distintas,

Cantam classes.

Cores esculpem,

Números velhos da iluminação.

Dias ditos pela rebeldia,

São facilitados pela igualdade.

Metafórico, o anterior,

E ambíguo das coisas certas,

Estabiliza antecipações.

O avistar dos assuntos,

Floresce em profundidades.

Mítico, o olhar do fogo,

Com o tudo,

Adorna a virgindade das dormências.

A união coletiva do isolamento,

Reina no esquecimento.

A juventude, cíclica,

Enoja a aceleração.

Gritos químicos,

Vendem a servidão.

A gula da sede,

Faminta por cópias,

Alimenta-se com vidros caídos.

Frutífero, o entranhar,

Apressa-se à passividade.

O voo possui prisões,

Exatamente inesperadas.

O repentino começo,

Umedece o definir.

Posições protetoras,

Sangram com elegância.

A tranquilidade adulta,

Soa diante dos passos demonstrativos e encenados.

Contradições, localizadas por partes,

Ficam no já do sempre.

A voz dos poemas,

Silencia o muito.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 11/05/2022
Código do texto: T7514016
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