TREMOR FINAL
TREMOR FINAL
O tremor coletivo,
É habitado,
Pela intensidade das grandezas.
Comparada à unicidade,
A passagem diária,
Afunda-se no tempo.
Posses concebidas por posicionamentos,
Veem as telas,
Pela individualidade dos gritos.
A pressa pessoal,
ASsusta vindas.
O egoísmo dos sobressaltos,
Por um tudo veloz,
E num intervalo de pedras,
Sempre floresce.
Desde os números alternativos das idades,
O alcance do quase,
Aterroriza-se com o logo celebrado.
A estabilidade, encostada ao aconchego,
Levanta-se ao impulso,
Dos movimentos do voo.
O acender dos sorrisos paradisíacos,
Soa diante das lavagens do medo comercializado.
As vezes do haver monstruoso,
Junta-se a nomes,
Sustentados e alimentados por inversões.
A espera do chão,
Desce, para enterrar-se em clássicos.
O agora, acabado, agregado e programado,
Volta aos sentimentos de nostalgia.
O atravessar, nascido do inconsciente,
Enforca o sangue,
Com o pó do chamado perfeito.
O interior líquido das imagens,
Mentaliza o nojo,
Para devastar memórias.
O seguir mortal,
Saúda o fictício gelo dos enfrentamentos.
O início da novidade,
Conduz ao sempre.
A mesmice final,
Direciona o nunca.
Sofia Meireles.