TREMOR FINAL

TREMOR FINAL

O tremor coletivo,

É habitado,

Pela intensidade das grandezas.

Comparada à unicidade,

A passagem diária,

Afunda-se no tempo.

Posses concebidas por posicionamentos,

Veem as telas,

Pela individualidade dos gritos.

A pressa pessoal,

ASsusta vindas.

O egoísmo dos sobressaltos,

Por um tudo veloz,

E num intervalo de pedras,

Sempre floresce.

Desde os números alternativos das idades,

O alcance do quase,

Aterroriza-se com o logo celebrado.

A estabilidade, encostada ao aconchego,

Levanta-se ao impulso,

Dos movimentos do voo.

O acender dos sorrisos paradisíacos,

Soa diante das lavagens do medo comercializado.

As vezes do haver monstruoso,

Junta-se a nomes,

Sustentados e alimentados por inversões.

A espera do chão,

Desce, para enterrar-se em clássicos.

O agora, acabado, agregado e programado,

Volta aos sentimentos de nostalgia.

O atravessar, nascido do inconsciente,

Enforca o sangue,

Com o pó do chamado perfeito.

O interior líquido das imagens,

Mentaliza o nojo,

Para devastar memórias.

O seguir mortal,

Saúda o fictício gelo dos enfrentamentos.

O início da novidade,

Conduz ao sempre.

A mesmice final,

Direciona o nunca.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 16/05/2022
Código do texto: T7517129
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