O limite do humor é o bom-senso

O humorista recém demitido Léo Lins sabe...

Fazer piada com gênero, etnia e até deficiência física é engraçado só para alguns

covardes.

Em um show do "Quatro amigos", o "célebre", para não dizer asqueroso, Thiago Ventura

soltou uma "espirituosa" piada:

-Não dá vontade de bater na cara de um cadeirante pra

ver se ele levanta?" Disse sem alarde.

O ex-cadeirante aqui simplesmente se levantou e foi embora do show...

Afonso Padilha me viu na saída do teatro e me abordou:

-Algum problema? Não gostou do show?

É, Padilha...você no palco ok, mas teu amigo realmente me enojou.

É...em tempos do tal "humor negro" a qualquer custo esse absurdo

não me espanta.

O mote agora é ser contra-cultura e mostrar que o "humor não tem limites"...reclamar?

Adianta?

Eu não sou contemporâneo deles, mas quer humor de verdade?

Quem sabe bons exemplos compatriotas sejam Chico Anysio e Jô Soares.

Quem sabe Monty Python? E que tal Charlie Chaplin?

Até rir carece de seletividade.

Há quem escreva uma piada bem, e há quem seja simplesmente covarde.

Que tal mais dignidade no teu sustento? Mais bom-senso.

Me faça rir com um bons argumentos!

E que tal mais talento?

Paulo Orlando Iazzetti
Enviado por Paulo Orlando Iazzetti em 13/07/2022
Reeditado em 15/07/2022
Código do texto: T7558997
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