PROBLEMAS

Bom é visitar os necessitados...

Poder ver de perto a miserável carência!

Abrir os olhos cegos, fechados...

Fruto de minha espiritual indolência!

Digo-me seguidor de Cristo...

Talvez envergonhe o Mestre com tal afirmação!

Da hipocrisia e formalismo tornei-me um misto...

Desprovido do verdadeiro amor cristão!

O alimento que falta...

Vão vencer as contas de água e energia!

O gás está findando, a chama não está mais alta...

Socorra-me! Era o brado de minha alma a Jesus todo dia!

Brado de um chefe de família desempregado...

Que não conseguia encontrar colocação!

Com a certeza de ter Cristo lado-a-lado...

Caminhamos juntos pelo vale da aflição!

Quantas vezes a despensa vazia?...

Quantas vezes sem dinheiro para comprar o pão?

Quanta ajuda procurada e negada a cada dia?

Tão poucos dispostos a me estender a mão!

Os "amigos" que eu considerava mais chegados...

Zombavam do meu drama, da minha dor!

Os meus problemas expostos eram ignorados...

Como se fossem coisa sem valor!

Hoje, livre do fantasma do desemprêgo...

Compreendo o valor de estender a mão!

Só pode avaliar da privação, o desassossego...

Quem já viveu ou vive uma situação!

Nota do Autor: Poesia escrita no passado em um momento extremamente dificil, vivido por mim.

Antonio Alves
Enviado por Antonio Alves em 03/12/2007
Código do texto: T762745
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