Também sinto que hoje

me falta esse espaço de mundo

onde abrigar o corpo

num transbordar de afetos e silêncios.

Um lugar onde a imaginação

pudesse ter um pouco mais de ousadia,

acordar o corpo morto, dar voz à vida

e conquistar um pouco do mundo de intensidades,

transformar em real, o mundo criado, o espaço-vivido,

ter em presença o mundo fora dele,

esse, que ainda não existe entre nós.