O homem bushiniano

Uma tragédia assusta os tolos.

Milhares de ignotos, vítimas de um pássaro.

A comoção, a dor da perda, tornaram um homem, louco.

Nasce o pierrô irracional.

O imanente equilíbrio do corpo e espírito acabara.

A resipiscência chegara e, então, o homem lacrimejava.

Jurou lutar contra sua libido.

Mas, fraco como era, voltou a estuprar-se.

Virgem, como a Santa,

Ele sentia-se vazio.

O morticínio começa,

Para suprir sua necessidade de sangue-corrente.

Dos sobreviventes,

Dos ilusórios sentidos,

Da dor espiritual dos que partiram,

O homem simulou-se ausente.

Estuprou seu próprio corpo, novamente.

Bradou pelo renascimento de sua imagem,

Assassinou todos que não provaram do seu ópio.

Para, então, ridicularizar o planeta com suas falsas verdades.