A DOR DA AlMA

Lamentável razão desconhecida,

Por qual andarilho cometa,

Escolha vagar entre as estrelas ribaltas

do sangue da terra.

Sem vínculo, sem compromisso,

 

Sem amor, sem destino, sem plateia.

Meio à multidão de espectadores,

Cortinas o cercam na solitude indígna,

Bastidores obscuros da vida.

 

Indigência d'alma perdida no

anonimato.

De dores tão sofridas de coração

amargo.

Do destino não restou tesouro.

Indignidade do nada aproveitar na

razão.

 

Nem o massagear do apagador na lousa,

Dos olhos pode livrar a sorte de tantos

tormentos.

Resta vaguear sem beira e sem teto,

Ao léu, perdido na ausência do brilho

dos aplausos.

 

(Mariaga)

 

Interação à poesia Vida Soturna do poeta Vilmar Donizetti Pereira.

 

Pintura de Blázquez- De Volta para Casa (2016) - Invisibles

 

Gratidão ao amigo poeta, Jacó Filho, por sua maravilhosa interação, reeditada.

 

SEGREDOS DA ALMA

 

Mergulhado no silêncio do meu quarto,

Minh'alma se redime e então se liberta,

E diz-me do segredo que cala a

floresta...

 

Conta motivos pros sonhos que guardo, Aproveitando se estou de mente aberta,

Pra por em dia os valores que preserva...

 

Desenha Deus na luz do meu

consciente...

Revisa meu dia e ajusta o peso do

fardo...

 

 

Parabéns! E que Deus os abençoe e os ilumine... Sempre...

(Jacó Filho)

 

Mariaga
Enviado por Mariaga em 25/02/2023
Reeditado em 19/03/2023
Código do texto: T7727773
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