Aceno à ilusão.

A biologia precisa ser atualizada,

A física,

Já não diz nada com nada,

Se eu achar,

Que o dobro de dois é três,

Opinião prevalece sobre a matemática,

Juntem os números,

Contém tudo outra vez.

E a religião?

Um Deus,

Que empoderou tanta gente,

Qualquer um fala o que quer,

E os textos,

Interpretados de formas tão diferentes.

O que nos falam é lei,

População emburrece,

Com bíblias,

Cheirando a sovacos,

E a leitura?

Esquece!

Não sei quem sou,

Estou tão perdido,

E tudo que aprendi,

Foi esquecido.

Depravados,

Que são contra a depravação,

E o bandido que tá solto,

Aponta o dedo,

Chama o outro de ladrão,

Buscam na igreja o perdão,

E querem armas nas mãos,

A vida que Jesus pregava,

Deve de ser contestada,

Ele foi morto por nada,

E o ego em evidência,

Nos julgamos mais puros,

Um santo,

Que veio com o intuito,

De prevalecer sobre irmãos,

Acabar de vez com isso tudo.

Um coletivo de unos,

O narcisismo presente,

Mas os seus super poderes,

Esconde o quanto é carente.

Uma lágrima escorre em seu rosto.

Enxuga,

Pede perdão a algum deus pagão,

E volta a se entorpecer,

Pelas mentiras que cria,

Em sua mente,

Onde verdades,

Se misturam a fantasias,

Um aceno,

Para maldita ilusão.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 07/12/2023
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