*** Vida Estreita***

Impressiona...
O quanto de tanto,
do alguem que toma,
o alheio...
Que por sinal,
ilegal e feio!
Apavora...
O tanto de gente,
que chora...
o convívio do nada,
o tanto do quanto,
retém...
denominada camada,
predominante...
Enquanto usura
o bastante...
Que asfixía, em quantía,
so-bre-vi-ven-tes!
Sem pão, sem teto,
sem letras, muito menos,
afeto, ilusão!
Vagueiam  à margem,
da vida estreita...
que o tempo nem víu!
Ruminam...
Sob o céu do vazío,
da Pátria, seu chão,
seu destino...À espreita,
subalternos  inquilinos,
Da fétida sarjeta!
               *****
( 05/01/2008 )

 

 

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 05/01/2008
Reeditado em 05/01/2008
Código do texto: T804056
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