A moda é massa
O modismo é subverter
A moda não tem cota
Não aceita vale refeição
Mas a moda é ser de esquerda
Mesmo que a minha esquerda
seja a sua direita
quando te olho nos olhos
Ninguém sabe o que é
Nem para que serve o espelho
Eu também quero ser do contra
Mesmo contra o contrario
Daqueles que contrariaram por mim
A anarquia é intelectual
E os intelectuais ditam estilos,
Modas, governos... situação
Manobrando as massas
Avolumando os berros
Com o apoio dos sem voz
Esses que corroboram os ditames
Verticalizados que nunca chegarão
Em suas panelas vazias e barulhentas
O velho que volta é o renovo maquiado
Na caminhada contra o ultrapassado
Ode ao protesto, abaixo a ditadura
E depois
A permanência de quem financiou
Mais uma moda a ser derrubada
Verter por baixo das ideias
A rebeldia de caminhar por si
De não ir por aí
Podendo ir
Se decidir
Porto Seguro,
Franklin Ramos