(DES) HUMANO II








Desprezo, sim.
Tuas honrarias
Adquiridas dos suores
Dos injustiçados.

Teus aplausos
E tolices descabidas
Vangloriando o déspota.

Teu banquete jorrado
De espumas da covardia.

Teu cigarro
Que provocas o câncer letal.

Tuas migalhas
Oferecidas depois do teu caviar.

Teu palavrão
Emparedado ao nada
Que me provocas vômito.


Teu estado inerte
Diante do inocente
Que se destrói nas drogas corrosivas.

Tua guerra
Quando tombas o patrimônio
Da natureza e fere a mãe Terra.

Teu desamor
Pelas as crianças
Rios... Mares.


Tua arrogância
Quando não queres
De forma alguma
Entender o grito da poesia.