SINAL FECHADO
Há um abril
no calendário, esfolhando o tempo
de ferro, prisioneiro
de homens, intemporal.
Traz nos ombros estrelas:
o compasso e sua chave, no peito
verde bélico, empalhando o tempo
para todo o sempre, este mal.
Há um abril
no calendário, esfolhando o tempo
de ferro, prisioneiro
de homens, intemporal.
Traz nos ombros estrelas:
o compasso e sua chave, no peito
verde bélico, empalhando o tempo
para todo o sempre, este mal.