FUGA
FUGA
***Ressalto: Esta poesia não se refere ao Recanto, que amo de paixão. Aproveito para falar, de novo, que se demoro a vir aqui e comentar meus amigos, é por motivo de trabalho. Amo todos vocês!***
Há muito atordoamento aqui
Visto-me com as cores da revolta
Bebo do sagrado cálice
O vinho que não embriaga
Tomo posse da determinação
Ouve tu
Quantos morrem por quase nada
Quantos matam por tudo
Quantos jorram sangue
E sugam como bicho homem
Ouve tu
Eu parto para ver o céu azul
Onde as estrelas fazem parceria comigo
Brilham no firmamento
Estabelecem seu período de iluminação
Com ou sem luz própria, brilha.
Ouve tu
E foge
Não permita que este fogo que consome
Destrua-te nas vertentes
Não invente tanto
Há um crime
Nas palavras
Eu já fui
Subi aos céus, estrela cadente.
Corro daqui pra lá
Melhor correr no céu
Do que morrer no mar
Há almas perdidas demais por aqui
Salva a tua
Se ainda podes
Vai e foge
Porque eu
Já fui!
Rose de Castro
Ghost Writer e Poeta