FUGA

FUGA

***Ressalto: Esta poesia não se refere ao Recanto, que amo de paixão. Aproveito para falar, de novo, que se demoro a vir aqui e comentar meus amigos, é por motivo de trabalho. Amo todos vocês!***

Há muito atordoamento aqui

Visto-me com as cores da revolta

Bebo do sagrado cálice

O vinho que não embriaga

Tomo posse da determinação

Ouve tu

Quantos morrem por quase nada

Quantos matam por tudo

Quantos jorram sangue

E sugam como bicho homem

Ouve tu

Eu parto para ver o céu azul

Onde as estrelas fazem parceria comigo

Brilham no firmamento

Estabelecem seu período de iluminação

Com ou sem luz própria, brilha.

Ouve tu

E foge

Não permita que este fogo que consome

Destrua-te nas vertentes

Não invente tanto

Há um crime

Nas palavras

Eu já fui

Subi aos céus, estrela cadente.

Corro daqui pra lá

Melhor correr no céu

Do que morrer no mar

Há almas perdidas demais por aqui

Salva a tua

Se ainda podes

Vai e foge

Porque eu

Já fui!

Rose de Castro

Ghost Writer e Poeta

Rose de Castro
Enviado por Rose de Castro em 20/03/2008
Código do texto: T909725