Levado

Acorda da noite

Não dormida

O velho e o novo trabalhador

E na reserva um exército

A esperar

Noites não dormidas

E um trabalhador a tombar

Na produção deste modo daqui

Ele dispara, corre, anda e roda

Substitui a maquina

Projeta-se na parafernália

Afrouxa sua massa cefálica

O trabalhador vira robô

Injeta comandos

Usa agora, crachá no peito

Mas teme peitar o patrão

E assim

Vai

Triturando -se

Para sua futura

morada

Um jazigo qualquer

Onde não terá crachá

Mas uma placa insignificante

Identificando:

Aqui repousa quem não ousa.

Alexandre Lucas

Alexandre Lucas
Enviado por Alexandre Lucas em 12/01/2006
Código do texto: T97806