Levado
Acorda da noite
Não dormida
O velho e o novo trabalhador
E na reserva um exército
A esperar
Noites não dormidas
E um trabalhador a tombar
Na produção deste modo daqui
Ele dispara, corre, anda e roda
Substitui a maquina
Projeta-se na parafernália
Afrouxa sua massa cefálica
O trabalhador vira robô
Injeta comandos
Usa agora, crachá no peito
Mas teme peitar o patrão
E assim
Vai
Triturando -se
Para sua futura
morada
Um jazigo qualquer
Onde não terá crachá
Mas uma placa insignificante
Identificando:
Aqui repousa quem não ousa.
Alexandre Lucas