Lapsos & Tempos – uma estória...

Tocou a campainha. Pelo olho, vi um par de seios, mas não acreditava que pudesse estar bem em frente à minha porta. Quando ela ia tocar de novo a campainha, enfiei a chave na porta, abrindo & pedindo para entrar.

- Me disseram que você tem computador - ela foi dizendo & entrando.

- Sim, tenho sim. Você precisa de alguma coisa? - disse, sinalizando para entrar & sentar, enquanto fechava a porta.

- Estou precisando passar um trabalho a limpo. Você pode fazer? - perguntou, me mostrando os rascunhos.

Era um amontoado de anotações, mas não daria muitas páginas. Pedi que viesse até o meu quartinho, disfarçado de escritório. Ofereci minha melhor cadeira & comecei a ligar a máquina.

Tinha acabado de chegar. Pouco mais de meia hora. Como estava calor, tomei um bom banho, coloquei uma calça de agasalho, uma camiseta confortável, & ia até ligar o computador para escrever um pouco.

- Que máquina legal você tem aqui. - abrindo um sorriso muito simpático. - Legal essa sua cadeira também.

- É de um escritório que tive no passado. - disse abrindo o programa.

- Você trabalha com o que? - perguntou interessada.

- Propaganda. Publicidade e Propaganda. E você? - perguntei-lhe.

- Num escritório de uma empresa de plástico. Mas estou estudando Psicologia. Estou no segundo ano. - completou meio tímida.

- Legal. Também estudei muito. Continuo estudando. - disse, pedindo os papéis.

Conversa seguia nesse ritmo, enquanto começava a passar a limpo o amontoado de textos & anotações que ela trouxe. Com um pouco mais de quarenta minutos, estavam quase organizados.

Tirei uma impressão para conferência. Aí, ela quis ir ao banheiro. Indiquei, fiquei procurando algumas imagens que poderiam ser utilizadas no trabalho. Ela queria algumas imagens de pessoas, mulheres mais precisamente. Como tinha alguns CD's, pude ter várias referências. Quando ela saiu do banheiro, ofereci café, chá, água, mas ela não quis. Ofereci então um refrigerante. Também não. Disse que só sobrava cerveja. Aí, ela aceitou. Peguei duas, ofereci uma para ela, & comecei a mostrar as imagens. Depois de várias passagens, só me sobrou um item com alguns nus. Mesmo assim, ela queria ver. Para mim tudo bem.

O computador fica bem ao lado da porta do quartinho, ao lado, tenho uma escrivaninha, bem debaixo da janela. Ela, a escrivaninha, chegou primeiro, por isso, está num local mais privilegiado. Ao lado desta, tenho um armário de gavetas & um guarda-roupa disfarçado de estante. Ainda ao lado do computador, tem uma caixa do circulador de ar, que serve de suporte para uma caixa de arquivo com disquetes & livros do computador, um dicionário, o meu cinzeiro & cigarros.

Para ver melhor as imagens do computador, pedi para que se sentasse mais perto. Como a cadeira que ela estava sentada tinha encostos laterais para os braços, ela ficou meio de frente para mim. Assim, pude observar melhor todo o seu rosto. Um rosto médio, com grandes olhos castanhos escuros. Uma cabeleira vasta, presa com uma dessas presilhas de madeira. Vestia uma camiseta branca com botões, todos abertos. E uma calça fina, de um tecido parecido com seda. Podia sentir a sua respiração, o seu perfume & o seu joelho encostando-se à minha coxa.

- Posso pegar um cigarro? - pediu esticando o braço esquerdo e pegando o maço. Senti seu braço roçando o meu peito.

Fiz que sim com um meneio de cabeça, enquanto pegava o isqueiro & acendia o seu e o meu cigarro.

Tinha terminado a minha cerveja & perguntei se queria outra.

- Agora não. Vamos ver essas mulheres. - disse com um grande sorriso.

Pedindo-me para repassar de novo, ficamos mais 1 hora olhando aquelas imagens. Com uma mudança de posição, senti sua mão se apoiando no encosto da cadeira onde estava sentado.

- Posso? - disse esticando o braço direito em direção ao maço.

- Claro. - falei olhando para ela & depois para o maço.

Ao esticar o braço direito, senti seu seio roçando o meu braço. Ela fez um gesto lento, sem pressa, pegando o maço, depois esticando o braço de novo & pegando o isqueiro. Ofereceu-me um cigarro. Acendeu. Colocou um na boca, acendeu também, & tornou a colocar o maço & o isqueiro no mesmo lugar. O seu seio roçando o meu braço foi me deixando maluco. Como continuava com a mão apoiando no encosto da minha cadeira, senti seu corpo mais perto do meu. O meu cotovelo passou a roçar o seu seio todas as vezes que me mexia, seja movimentando o mouse, ou o teclado. A calça do agasalho começa a subir feito lona de circo. Senti seu sorriso.

Finalmente, ela se decidiu pelas imagens. Eram poucas, apenas três. Encaixei cada uma nas páginas para poder imprimir.

- Dá para fazer um desenho, aí? - foi me perguntando.

- O que você quer? Dependendo do que deseja, posso desenhar. - disse

- Me mostra como. - falou, demonstrando uma certa curiosidade.

Comecei lhe mostrando algumas formas de desenho dentro do programa que estava usando, o Corel. E ela quis tentar.

Demonstrei de novo & deixei o mouse a disposição para ela tentar. Como tinha uma certa dificuldade, ajudei, segurando a sua mão em cima do mouse. Foi quase um choque. Uma descarga elétrica. Segurando sua mão, senti seus seios subirem & descerem, sempre roçando o meu braço direito. Com as pontas dos dedos de sua mão esquerda, ela ia acariciando meus cabelos. Sua perna grudada na minha, também me alisava. Percebi que ela tirou os sapatos & com a ponta do pé, também me acariciava.

Estava ficando no ponto.

Soltei sua mão, deixando ela segurar o mouse sozinha, & acomodei minha mão nas suas coxas. Ela agarrou meus cabelos, abriu suas pernas, colocando uma sobre a minha. Comecei a explorar suas coxas através do fino tecido da sua calça. Ela encostou a cabeça no meu ombro & começou a beijar minha orelha. Abandonou o mouse & pousou sua mão nas minhas coxas, explorando a tenda armada. Empurrei um pouco a cadeira para trás, para ganhar mais espaço, no que ela aproveitou para abocanhar o meu teso. Primeiro por cima da calça, depois, puxando-a para baixo, pode executar uma música deliciosa.

Com as mãos livres, tratei de puxar sua camisa, desabotoando o soutien, deixando livres, aqueles seios magníficos. Mas a camisa ainda ficou pendurada no seu pescoço. Também abaixei sua calça, deixando à mostra uma calcinha branca linda, & maravilhosos par de pernas. Quanta coisa escondida atrás daquela roupa. Ela estava ajoelhada no chão, ainda sugando meu teso. Aquilo era um delírio. Segurei-a pelos braços & levantei-a, trazendo para o meu colo. Com volúpia, começamos a nos beijar. Entre um beijo & outro, tirei a camisa do seu pescoço.

Ela também puxou a minha camisa. Ficamos assim enroscados por um bom tempo, entre beijos & mais beijos. Os seus seios se apertavam no meu peito. Que maciez, que delícia. Passei a beijar seus bicos, que de tão duros, me espetavam a língua. Sua xixa estava toda molhada de tesão, tamanha a umidade da calcinha, que ainda resistia. Com tanto para explorar, ainda não tinha tocado na sua xixa. Ela se levantou um instante, para sentar de novo no meu colo. Agora podia sentir sua bunda tenra, suas costas suadas. Com a mão direita, toquei sua xixa por dentro da calcinha. Parecia um vulcão em erupção. Com a esquerda, segurava um ou outro seio. Sua boca incansável me beijava de todas as formas. Ao tocar sua xixa, ela começou a gemer freneticamente. Sua respiração estava a mil. Eu estava quase gozando. Mas tinha que me segurar. Com um certo esforço, peguei um colchonete que estava ao lado do computador & joguei no chão. Ajudando a empurrar as cadeiras, ela ajudou a esticar o colchonete, para podermos ficar mais à vontade. Recomeçamos com os beijos, ela foi tirando o meu agasalho que estava enroscado nas pernas, e eu passei a beijar seus seios, seu ventre, suas coxas, aproveitando para tirar sua calcinha para começar beijar sua xixa. Com a cabeça no meio de suas coxas, fui chupando seu clitóris, enfiando um dedo bem devagarzinho. Não demorou muito para ela gozar feito louca, me apertando pela cintura, com os seus braços, & a cabeça com suas coxas. O seu corpo tremia de prazer a cada toque no ventre, nos seios. Ela se virou de lado ofegante, & eu deitei-me, encochando sua bunda macia, acariciando os seios & a xixa. Ela me pediu para colocar uma camisinha, o que fiz sem pestanejar. Aí ela se deitou de bruços, mostrando aquela bunda gostosa & oferecida. Abri suas pernas, & dei uma estocadinha na sua bunda. Ela pediu para deixar para depois, & que queria na xixa a primeira gozada. Assim ia ser mais gostoso. Com ela ainda de quatro, dei uma boa estocada. Ela sentiu a pressão do meu teso, que parecia que ia estourar sua xixa. Eu já não me agüentava de tanto tesão, & estoquei de novo, segurando em seus seios. Ela queria outra posição, por isso, virei ela de frente, & enfiei de novo o teso, beijando sua boca, o pescoço, os seios, a boca de novo. Ela trançou suas pernas no meu corpo & passei a dar estocadas mais intensas até explodir o gozo. Putz, que tesão. Que puta xixa essa mulher tem, pensava comigo. Um tesão além da conta. Como gozei.

Inflei a camisinha. Aí ficamos deitados, nos acariciando, nos beijando, & tomando fôlego.

Sabíamos que a coisa não ia parar por aí.

- Espero que não se decepcione comigo. - ela disse. - Não sou uma fera na cama. Tem que ser assim meio devagar & sempre. - completou.

- Ei, tudo bem. Caramba gozamos que nem loucos. Foi uma senhora foda. Não tem nem o que reclamar. Você é uma delícia. - disse sorrindo.

- É que eu sou meio tímida. E não fico transando com qualquer um ou com o primeiro que me aparece. - ela insistia.

- Ei, sem crise. Para mim foi ótimo. E para você? - indaguei.

- Nossa, estou até mole. Nunca senti tanto tesão. - ela falou

- Legal. Mas eu também preciso de um pouco de descanso. Também não sou mais um menino. - falei

- Sabe. Essa é a primeira vez que um cara me faz gozar. Puta que o pariu, que tesão. - ela completou.

Caralho, pensei. O que esses porras andam fazendo por aí. Uma mulher deliciosa assim, & é a primeira vez que goza. Esse pessoal anda trepando mal para cacete. Se a mulher não gozar não tem graça.

Fiz um sinal para que não falasse nada. Queria observar aquele corpo gostoso, delicioso.

Fui tocando de leve, todo ele de novo. Os lábios, o pescoço, os seios, o ventre, as coxas. Ela sorria feliz. Céus, isso era um sonho. Alguém do lado de fora perguntou as horas. Eram cinco da tarde. Ela precisava ir embora. Vestiu-se, pegou seus papéis & prometeu voltar.

Sonho.

Você está sempre esperando que alguém volte, ou que uma boa situação volte, ou que um estado de espírito volte.

Esse eterno esperar por algo melhor, voltando para você.

O desejo de ter de volta, sempre, o bom da vida.

Peixão89

Profectus Gardens - 1988

Peixão
Enviado por Peixão em 04/11/2009
Código do texto: T1903716
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