Prisioneira da minha mente

Em meus lábios ainda sinto o gosto amargo

A pele quente, a febre, o delírio

O coração pulsa agitado

Engulo seco o gosto da derrota

É difícil respirar, o ar parece rarefeito

As mãos tremulas, suadas, inquietas

Os ruídos me enlouquecem, me ensurdecem

A luz cega meus olhos, eles ardem

Ah! Se eu pudesse fugir desse tormento

Oh! Como eu queria me libertar

Céus, terra, inferno, tudo aqui neste lugar

Presa em meu próprio mundo

Criadora do meu calabouço

Carrasca e prisioneira, da minha mente

Isabbel Such
Enviado por Isabbel Such em 16/11/2013
Código do texto: T4572595
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