Josué

Os anos passam tão rápido, e suavemente

Sendo devastador e, simplesmente

Uma pedra no fundo do mar.

brilho nos olhos dos recém-nascidos

Som de gotas d'águas caindo

Das folhas das árvores

Em poças,

Depois que a chuva cessa.

Não faz sentido!

Eu me sinto inútil!

Eu me sinto estéril!

Eu me sinto abençoado.

Um grito em meio aos desesperados

Não me deixe aqui!

Não me deixe aqui!

Se eu quisesse sangra até morrer,

Morrer pra sempre como antes de nascer...

Meus olhos não me enganam,

Eu sigo os meus passos para não me perder.

Planos de fuga para uma lugar imaginário,

Minha alma-judas no varal.

O vazio é onde eu vivo cheio de rostos estranhos

Hei, Você, quem é você?

Eu não quero companhia.

Você me vê, eu vejo você!

As coisas mudam, mas não pra quem as mudou.

Porque Ele já estivera lá.

O tempo é um deus insensível.

Aúslo del Jimeno
Enviado por Aúslo del Jimeno em 03/05/2014
Código do texto: T4793102
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