O CORVO
O CORVO
No mar o corvo à espreita
De vidas que naufragaram
Nas noites de mar revolto
Que nunca mais voltaram
Àquela praia tão sombria.
E ecoam pelo ar as vozes
De náufragos que se foram
Dores vertidas em lágrimas
Daqueles que aqui ficaram
Se juntam à água do mar.
Restou só uma paisagem
Que amedronta, apavora
E aquela ave que agoura
Aos outros seres mortais
Tristes que choram agora.
E ondas que ali espraiam
Aonde as almas flutuam,
Nas noites de temporais
Avisando em murmúrios
Que não voltarão jamais.
E aquela ave feia e negra
Trazia só más recordações
E um vazio das ausências
Dos que ficaram pra sempre
Em seus sofridos corações.
Denise Alves de Paula
28.08.13
O CORVO
No mar o corvo à espreita
De vidas que naufragaram
Nas noites de mar revolto
Que nunca mais voltaram
Àquela praia tão sombria.
E ecoam pelo ar as vozes
De náufragos que se foram
Dores vertidas em lágrimas
Daqueles que aqui ficaram
Se juntam à água do mar.
Restou só uma paisagem
Que amedronta, apavora
E aquela ave que agoura
Aos outros seres mortais
Tristes que choram agora.
E ondas que ali espraiam
Aonde as almas flutuam,
Nas noites de temporais
Avisando em murmúrios
Que não voltarão jamais.
E aquela ave feia e negra
Trazia só más recordações
E um vazio das ausências
Dos que ficaram pra sempre
Em seus sofridos corações.
Denise Alves de Paula
28.08.13