GÁRGULA
Enquanto Paris dorme
Na catedral de Notre Dame
Deixa o Gárgula sua torre
Para saciar sua fome
+
As águas do Sena
Espelham as estrelas
E a sombra do errante
Morcego da noite
+
Seus olhos rubis de fogo
E uivos de lobo
Se misturam ao arco-íris das luzes
Da noite cor de bronze
+
Planando as asas silenciosas
Na névoa tenebrosa
Chora a dor da solidão
Sua eterna maldição
+
Como alma na liberdade
Vaga pelo céu da cidade
Contemplando o horizonte
Se fazendo guardião da noite
+
Nem a coruja lhe quer bem
Criatura vinda do além
Sómente a lua tem
Por amiga,mais ninguém...
+ + + + + + + + + + + + + + + + +