GÁRGULA

Enquanto Paris dorme

Na catedral de Notre Dame

Deixa o Gárgula sua torre

Para saciar sua fome

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As águas do Sena

Espelham as estrelas

E a sombra do errante

Morcego da noite

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Seus olhos rubis de fogo

E uivos de lobo

Se misturam ao arco-íris das luzes

Da noite cor de bronze

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Planando as asas silenciosas

Na névoa tenebrosa

Chora a dor da solidão

Sua eterna maldição

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Como alma na liberdade

Vaga pelo céu da cidade

Contemplando o horizonte

Se fazendo guardião da noite

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Nem a coruja lhe quer bem

Criatura vinda do além

Sómente a lua tem

Por amiga,mais ninguém...

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NACHTIGALL
Enviado por NACHTIGALL em 22/07/2014
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