BABILÔNIA

Eis chegado o dia da fúria

De cair a Babilônia

Mãe das meretrizes

Amante dos infelizes

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Que com suas jóias de ouro

Compra a alma dos tolos

Cegados por sua beleza

Tornando-os suas presas

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E bebem vinho do seu cálice

De veneno impregnado

Contaminado de pecado

E de sangue de inocentes

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A qual tem um pacto com o inferno

Profetizado num antigo caderno

Com os falsos profetas

E os governantes da Terra

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Eis chegado o tempo designado

De desmascarar o diabo

Restaurar o paraíso

Como era no princípio

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E fiquem os sobreviventes

Que um pouco de humanidade ainda sentem

Juntando os cadáveres dos mortos

Que servem de alimento aos côrvos,

Para que não desencaminhem o mundo de novo

Com os vermes de seus corpos

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NACHTIGALL
Enviado por NACHTIGALL em 05/10/2014
Reeditado em 06/10/2014
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