A MORTE DO AMOR

O som da voz dos deuses não parava

Uníssonas, vibrantes e fortes...

Minha mente não suportava

Então era assim a morte?

Quanto silencio... Louca canção!

E os deuses não paravam de cantar

Inerte estava meu coração

Recusava-me a acreditar

E a música continuava...

Em mim calava...

A escuridão em triste breu.

O som, agora gritava...

E eu ali... Por que eu?

A canoa descia, rumo ao nada.

Espectro de um imenso vazio,

Gemia e me sufocava.

Silêncio...

A morte é isso?

Deuses..., Cadê seus gritos?

Esvaíram sem anúncio...

Sem veredicto.

A morte é silêncio?

A canoa aportou...

Consenso!

Morte do amor...

Elair Cabral
Enviado por Elair Cabral em 18/02/2015
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