A MORTE DO AMOR
O som da voz dos deuses não parava
Uníssonas, vibrantes e fortes...
Minha mente não suportava
Então era assim a morte?
Quanto silencio... Louca canção!
E os deuses não paravam de cantar
Inerte estava meu coração
Recusava-me a acreditar
E a música continuava...
Em mim calava...
A escuridão em triste breu.
O som, agora gritava...
E eu ali... Por que eu?
A canoa descia, rumo ao nada.
Espectro de um imenso vazio,
Gemia e me sufocava.
Silêncio...
A morte é isso?
Deuses..., Cadê seus gritos?
Esvaíram sem anúncio...
Sem veredicto.
A morte é silêncio?
A canoa aportou...
Consenso!
Morte do amor...