CAMINHOS DO ALÉM
Numa terra de ninguém
Nos caminhos do além
Vai vagando minha alma
Entre árvores mortas
E os espectros ao meu lado
São ídolos de barro
Herdeiros da falsidade
Assassínio e maldade
E o silencio que me cerca
A beira do abismo leva
Sigo flutuando como uma águia
Ao encontro do nada
Se finda o vento que me conduz
A busca eterna de luz
No vazio em minha volta
E sómente a chuva chora
Por minha alma morta