NO GALOPE DA NOITE

No galope da noite

A noite chega a galopes

Ouço os trotes, a cavalo alado,

Vem montado e mascarado.

Tão calado lança seus golpes

Como o destino traz nuvens sombrias,

Pingos de chuva e lágrimas frias.

Há quem te sepulte a dor imensa?

Da fadiga a indiferença

E te nega à inocência.

Quem sem nome escuridão projeta,

Caminha sozinho e a má sorte infesta.

Suspende seu canto, converte em pranto,

No leito do desencanto nunca sofreste tanto.

Maria Lais Silva
Enviado por Maria Lais Silva em 30/03/2016
Código do texto: T5589815
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