Liberdade de exPressão

Na genealogia da modernidade pávida

Havia o ímpeto de falar o que pensava

Mediante ao tempo da projeção ávida

Pensar era o verbo que a mídia evitava.

A mediocridade criou seus mercenários

Na alcova dos politicamente irracionais

Na correção de seus vastos protozoários

Que cérebros foram em antigos carnavais.

A nova vida vem se tornando o berçário

Que ninguém aceita a ser chacoalhado

Porque o choro pode em seu corolário

A estranheza popular de não ser acordado.

A realidade ofende qualquer ser humano

Isso mostra que o excesso de eufemismo

Que imbeciliza diariamente o cotidiano

A sinceridade morreu pela mão do cinismo.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 19/06/2016
Código do texto: T5672207
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