AREIAS
Me seca a garganta
A mesma que grita sem som
O meu cego amor por ti
Minhas lágrimas escorrem áridas
Pela face assombradada
Meus olhos não têm mais brilho
As meninas no olhar vagam num deserto
Se arrastando pelas areias pálidas
Da esmaecida esperança que em mim insiste
Cada olhar que me diriges
São como tâmara suculenta
Diminuindo a minha sede de amor
Se me concedes um raro sorriso
Nasce um límpido oásis
No meu peito escuridão
Bebo ávida cada gota fria
Que acalma por horas
Meu doído coração
Nas areias há calor do Sol de dia
Só em meu ser há um frio sepulcral
Vivo em nuvens noturnas sozinha
Recolhendo os grãos que caem
Do cínico alforje de seus lábios
Ainda assim
Te amo
Desesperadamente...
Me seca a garganta
A mesma que grita sem som
O meu cego amor por ti
Minhas lágrimas escorrem áridas
Pela face assombradada
Meus olhos não têm mais brilho
As meninas no olhar vagam num deserto
Se arrastando pelas areias pálidas
Da esmaecida esperança que em mim insiste
Cada olhar que me diriges
São como tâmara suculenta
Diminuindo a minha sede de amor
Se me concedes um raro sorriso
Nasce um límpido oásis
No meu peito escuridão
Bebo ávida cada gota fria
Que acalma por horas
Meu doído coração
Nas areias há calor do Sol de dia
Só em meu ser há um frio sepulcral
Vivo em nuvens noturnas sozinha
Recolhendo os grãos que caem
Do cínico alforje de seus lábios
Ainda assim
Te amo
Desesperadamente...