CAMINHOS opostos

CAMINHOS OPOSTOS

O rapina vê o corpo de um cão que cai,

Na mira dos fracos se abre uma janela para os senhores que se banham na praia,

falando do medo que habita a Ilha e

a pele de um cisne branco e negro

torra ao sol.

o caçador do zodíaco traça seus truques para um gigantesco final no

o paraíso perdido neste mundo cão que

mostra suas duas faces.

A população com seu código de conduta se torna o fiel traidora de si mesmo, seu olhar de infidelidade

causa o efeito colateral.

nas memórias do desaparecido, um animal,

o mensageiro de sangue frio que vai além da vida e

de olhos no destino faz sua passagem.

ouça a noite com suas duas faces, pois somos bodes expiatórios dos seus poderes ocultos,  que

inevitavelmente o ritual na casa da frente revela os mistérios das virgens filhas do pastor.

o chamado do profeta exorciza o rio de águas amargas que passa rente sua parede de madeira.

as horas da sede e a carta desperta visões do passado e o pior dos pecados é não fazer parte do jogo.

a paranoia de um corvo que pousa sobre o pelo do lobo negro na neve reflete a sombra do medo no luar.

é  a conspiração dos homens do declive.

a beleza da sua loucura nos torna cúmplice do seu segredo.

assim na terra como no céu há uma grande ilusão.

a água suja, a parede sem sombras, o olho no olho, os piratas desconhecidos, os últimos capítulos do pecado original.

o dia em que as faces da verdade foi infectado pelo silêncio Dr suas palavras e o

sangue do seu sangue estava preso na cela letal.

o silêncio é refém da noite que mudo aporta na praia dos afogados.

no vale a tarde cai com sua ira acorrentada e

o próximo pode ser o futuro com sua dupla identidade.

no espelho mora o medo da velhice.

é meio dia e todos estão acorrentados com suas mãos sujas de sangue.irmãos de de sangue, que sanguem

nossos espíritos famintos fazem pactos com o passado.

o inquilino da verdade imita seu locatário pois

encurralados somos traídos pelo presente nesta busca alucinante pelo picadeiro do circo da vida.>l

sem rumo somos marcados a ferro e fogo pela marca do medo repletos de

segredos sombrios num paraíso qualquer.<br>

o anonimato da escuridão é o mistério dos laços afetivos e as imagens são enviadas além do mar.

as alucinações anoitecem a procura do escolhido e

misterioso caminho das paixões que nos torturam silenciosamente dentro dos elevadores.

no segredo das confissões existe um grito de pavor que entre as sombras das árvores, um homem vai por caminhos opostos dormindo consigo mesmo.R.p

CASTELOS DE VENTO

Um espírito em cada esquina da noite

joga xadrez.

sete copas que no segredo dos olhos

revelam seus sonhos.

sete dias ao luar uma magia apenas:

olha quem chegou, a rainha da madrugada!

na Estrada pela última vez dois cara bebem

no casino, estão em fuga.

São infratores, amigos do medo que estavam presos na ilha.

de volta ao fogo, somos suspeitos de um abraço;: fala um deles.

  a tese da trapaça e o poder do último golpe; responde o outro.

a aurora brilha sobre as grades e não há horas de fugas,

sangue nos olhos de um ninja tupiniquim.

a fúria sem dor e a piedade quebram o silêncio que

na condição de um álibi perfeito é nula.

a procura também espera no Castelo de ventos, pois

O único lugar em que nosso sangue se misturam é no estômagos dos permilongos.

Sem limites viajo: vi um gato brincando com o dracula,

Lúcia virando uma robô,

a fonte pingando gotas de vida,

sobre a pele as bruxas se transformando em ninjas,

os imortais a procurá de esperança,

Hércules pagando uma precatório,

o preço do amanhã sendo cobrado hoje,

a pele de um ET em um Cordeiro,

o anjo Gabriel no apocalipse,

a mosca voando pelas ruas da Perdição,

o rio se perdendo no mar tudo isso é

um conto do armagedon.

Cidade sitiada pelas vozes das estrelas distantes.

guardiões da noite combatem os paradoxais.

no anoitecer o vento sopra os segredos sombrios.

no Centro da terra os últimos guardiões e

o predador  caminha na linha do tempo.