Loucura Interior

Seus olhos eram preenchidos pelo medo

Ela confiava em todos os seus conselhos

A realidade escondida por suas sombras

Presa em um nó sem ponta

Sua independência foi lhe arrancada

Sua imagem foi lentamente devastada

Um deserto de almas vazia

Cheio de fantasmas de sua vida antiga

Seu coração se secou

Sua rosa finalmente murchou

Eles não param de sussurrar

Seus lábios não param de movimentar

Um crime sem ódio

Contaminando por fim seus olhos

Um pecado sem punição

Seu brilho cheio de escuridão

Uma variedade de sentimentos extintos

Um grito em pleno desespero

Seu corpo implora pela vaidade

Ela agora se curva a maldade

Sua mente se envolve pela luxuria

AH! Como é doce sua loucura.

Uma dança descomunal

Uma verdade desigual

Não há destino que impeça

Ah! Como é bom sangrar sem pressa

Seus dedos tocam seu espirito

E toda sua solidão se esvai por um fio

Mariane Palpini Cuinto
Enviado por Mariane Palpini Cuinto em 17/04/2017
Código do texto: T5972986
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