O fantasma da ópera

Olhe para mim

Amas apenas a beleza que lhe mostrei

As fétidas agruras do meu ser tu não as viu

E se visse não me amarias

Sou um ser morto

Já não possuo o calor da vida

E tu és cruel por amares assim

Eis que minha verdadeira imagem

Ninguém quer ver ou amar

Nas penumbras vago só e quem me fará companhia?

Ora, sou eu mesmo a própria morte?

Antes fosse,assim carregaria almas para perto de mim

E teria a companhia de alguma alma bela...

A minha sorte é essa,ser um belo feio,

Mas quem olhará esta beleza se a feiura é superior?

Sou condenado a solidão,

Sou apenas um e assim será sempre

Ninguém olhará minha face

E ninguém olhará em meus olhos,

Pois trago neles o horrendo terror e incito medo.