Pernoitando débeis romances juvenis
Morte, morte, vida, vida lenta e dolorosa
Rego flores que logo murcharão.
Ignoto, me engano com falsas paixões
Que nunca preencherão o abismo desse peito,
Agonizando confuso e perdido
Me afogo em um mar de sentimentos.
Convido para alma enganos esquecidos
Pernoitando débeis romances juvenis.
Oh, virgem pálida e bela, não sou mais neófito
Não deixarei mais ser levado por velhacarias tão pueris.
Não serás tu, virgem de Álvares, que me acompanhará pelo inferno
Como Virgílio acompanhou Dante.
Não, para o inferno não irei!
Porém, o limbo não seria má ideia para um coração malfadado
E se por ventura Deus perdoar meus incontáveis pecados
Por meio do meu reconhecimento e clemência, encontrarei Beatriz
E todos os santos eclesiásticos.