Pernoitando débeis romances juvenis

Morte, morte, vida, vida lenta e dolorosa

Rego flores que logo murcharão.

Ignoto, me engano com falsas paixões

Que nunca preencherão o abismo desse peito,

Agonizando confuso e perdido

Me afogo em um mar de sentimentos.

Convido para alma enganos esquecidos

Pernoitando débeis romances juvenis.

Oh, virgem pálida e bela, não sou mais neófito

Não deixarei mais ser levado por velhacarias tão pueris.

Não serás tu, virgem de Álvares, que me acompanhará pelo inferno

Como Virgílio acompanhou Dante.

Não, para o inferno não irei!

Porém, o limbo não seria má ideia para um coração malfadado

E se por ventura Deus perdoar meus incontáveis pecados

Por meio do meu reconhecimento e clemência, encontrarei Beatriz

E todos os santos eclesiásticos.

Emanuelrabelo
Enviado por Emanuelrabelo em 26/08/2019
Reeditado em 12/11/2019
Código do texto: T6729889
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