Agoura Agora!

Nesta rotina letárgica e tão lerda,

Redijo para atenuar o vil estresse,

Esquivando de um mar de merda,

Átimo que nada de bom acontece.

Repousar em pestilenta atmosfera?!

Digo-lhe: simplesmente impossível!

Desconheço o recôndito da besta-fera,

Parece que o demônio está invisível...

E num ensejo que agoura agora,

Nenhum êxito, mas muito declive,

Assim a percepção se aprimora:

Entre decepção e medo se vive.

Permeado por odores de dejetos,

Sucumbindo na via atra e atroz,

Estagnado em rastros abjetos,

À espera da sentença do algoz!

T S Sevla
Enviado por T S Sevla em 22/03/2020
Código do texto: T6893807
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