Pecado

O sangue que escoa ácido

Pelo copo de licor

Solidão que me consome,

Fatigante labor

Ergue-se, trono mortal

Das covas ao esplendor

Um vazio transcendental

Tens a saudade, furor,

Jograis que cantam salmos

Dos túmulos minha dor

Tal é a prosa da vida

De tão amargo sabor,

O cisma e o pecado

O ódio e o Amor.

Samuel Xavier
Enviado por Samuel Xavier em 15/04/2020
Código do texto: T6918524
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