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CASA ASSOMBRADA

Numa velha casa feia à beça
Entrei lá quinze para meia noite
Me arrepiei todo dos pés à cabeça
Cheguei a sentir um estranho açoite.

Adentrei àquela velha tapera
Não tinha luz, acendi uma vela
Era mês de setembro na primavera
Um local, nada tinha de Belo.

Muitos estralos quando eu entrei
Além do barulho um silvar agudo
De susto ali mesmo desmaiei
Parecia meu fim aquilo tudo.

Aos poucos eu fui me refazendo
Os ruídos continuaram naquele agito
Aranhas em meu corpo correndo
De tanto medo dei um grande grito.

Assim prossegui, veio o amanhecer
Normalizou, mas nada pude ver
Acredite, estou falando sério
Nunca descobri qual era o mistério.

(Christiano Nunes)



INTERAÇÃO 



VULTO !!! 

Há um vento forte uivando
É noite, fico só imaginando
Pensando e o meu respirar
É ofegante que passa lá fora.

De repente, um som esquisito
O barulho arrepia meu corpo
Vozes e batidas constantes
Eu fico totalmente paralisada.

Não tenho coragem de sair
Pois, a energia faltou agora
E o medo é maior que tudo
Meu coração célere dispara.

Gritos e gemidos de dores
Consigo sentar no chão bem
Frio e quieta começo a ver um
Vulto alto em um clarão, então
Eu grito.....

(Marthamaria Moreira)